terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...



Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontrou na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:


"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa.
Você está convidado para o velório na quadra de esportes".


No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo,
ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa.
A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros.
Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas.
Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento:
VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
"SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA,
QUANDO SUA EMPRESA MUDA,
QUANDO SEUS PAIS MUDAM,
QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA...
QUANDO VOCÊ MUDA!
VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos.

A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".

Luís Fernando Veríssimo


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Sérgio Vencio ,Especial para Opinião Pública


Diabetes Mellitus é uma doença sistêmica, caracterizada pela incapacidade do organismo em controlar a glicose (açucar). Um hormônio chamado insulina, produzido no pâncreas, é o responsável por metabolizar o açucar, armazenando esse importante nutriente no músculo, na gordura e no fígado. Quando ocorre a destruição autoimune das células que produzem insulina (células Beta) temos o diabetes tipo um. No tipo dois ocorre um misto de produção deficiente com uma dificuldade na ação da insulina, a chamada resistência insulínica, causada principalmente pelo excesso de peso. Sem dúvida alguma, a glicose é a nossa principal fonte de energia e qualquer descontrole no seu metabolismo pode levar a consequências severas.
Estima-se que, em 2025, teremos mais de 350 milhões de diabéticos no mundo, o que, sem dúvida nenhuma, se consolidará como o maior problema de saúde pública do planeta.
Pensando sempre sob a ótica médico-espírita, reencarnacionista, como endocrinologista nos sentimos intrigados com os porques. Crendo num Deus que se apresenta como um Pai amoroso e extremamente misericordioso, não podemos concordar com a ótica defendida por alguns segmentos que mesmo crendo em vidas sucessivas, atribuem o sofrimento humano a Lei de Talião, olho por olho, dente por dente. Estariam os diabéticos pagando por algum mal que praticaram no passado?
Com certeza, todos nós colhemos os frutos que plantamos no passado, quando ainda andávamos completamente distantes do caminho traçado por Cristo. Mas isso não configura um ato de vingança da vida contra nós, nos submetendo a tortura e doenças pré-determinadas. Os atos praticados nas vidas anteriores ficam impressos no nosso psiquismo e consequentemente em nosso corpo sutil, promovendo a tendência a determinadas doenças, atuando nos genes, atraindo o óvulo mais apropriado e também o espermatozóide mais condizente com nossas necessidades.
Quando observamos, o diabetes fica claro que não existe uma causa simples, do tipo o fulano deu um tiro no coração do beltrano na vida passada e agora nessa vida veio com um problema na válvula cardíaca. A genética do diabetes é poligênica, ou seja, não existe só um gene responsável pela doença, são vários e cada pessoa tem uma característica diferente da outra, e é porisso que alguns diabéticos não cuidam tanto e vivem quase normalmente e outros apesar dos cuidados intensivos apresentam várias complicações da doença.
Se não há uma causa única, porque quase 10% da população apresenta essa doença séria? O diabetes é hoje a principal causa de doença cardiovascular do mundo!
Entendemos que o sentido é mais corretivo, é na verdade uma grande oportunidade do paciente diabético despertar para necessidades evolutivas, fato que poderia não ocorrer se ele não apresentasse a doença. Raciocine comigo:
– Um adolescente com diabetes é levado, desde cedo, a ter uma alimentação saudável, não fumar, não ingerir bebida alcoólica e não usar drogas. Tem um conhecimento muito grande do seu corpo e de suas reações e, com isso, amadurece muito mais cedo. Isso tem de ser entendido como um fator positivo e não como um castigo como alguns pais encaram, por mais difícil e complicado que seja ter um filho com diabetes. Ou Deus está no comando e tudo é para o nosso bem, ou nada tem sentido.
– O diabetes proporciona o treinamento da disciplina. Quem já teve uma baixa na glicose (hipoglicemia) sabe muito bem o que é isso. Há de se ter horários para tudo, para alimentação, para o remédio e para o exercício. Será que os diabéticos já pararam para pensar nisso? Em como um comportamento sem compromisso e sem disciplina pode ter prejudicado outros num passado distante ou recente?
– Humildade! Como uma doença crônica como o diabetes faz com que os pacientes percebam na sua totalidade a pequenez da espécie humana. Na dor, no sofrimento da família, na impotência dos pais em curar o filho, temos uma maravilhosa lição de humildade perante a grandeza da vida, nos montrando que toda soberba é ridícula, que toda sensação de grandeza é ilusória.
– Um dos principais fatores de descompensação da glicose são os problemas emocionais. Tentando não descontrolar o diabetes, o paciente aprende a ser mais tolerante com o próximo e tenta (pelo menos deveria tentar) deixar de se irritar com tudo e aprender a respeitar a diferença, preservando assim a sua saúde.
Passaríamos horas discorrendo sobre todas as possibilidades, mas o texto acima talvez resuma o mais importante em relação à necessidade dos diabéticos. Se você tem diabetes, pense nisso e aproveite a doença para observar quais são as suas dificuldades, o que é mais urgente que você modifique na sua forma de agir, de pensar e de se relacionar com as pessoas. Se você tem tendência a diabetes, tem parentes com a doença e está acima do peso, é sedentário, tem alimentação inadequada e bebe muito, mude enquanto é tempo. Não vá atrás da doença e depois fique falando que Deus castiga. Previna, mude seu comportamento antes da doença se instalar.
(Sérgio Vencio, endocrinologista, vice-presidente eleito da Sociedade Brasileira de Diabetes, fundador e ex-presidente da Comunidade Espírita Ramatís).